A idéia da neuroplasticidade foi proposta pela primeira vez por Santiago Ramon y Cajal em 1892.
Refere-se as mudanças nos neurônios, em suas redes de conexões e em suas funções, criadas por novas experiências.
Em outras palavras, é a capacidade do sistema nervoso de se adaptar as novas situações. Ocorre adaptação através de desenvolvimento ou de ambientalização do sistema nervoso após a ocorrência de lesões.
Pesquisas inicialmente realizadas com roedores e depois em humanos demonstraram que o cérebro tem a capacidade de desenvolver novas redes em resposta aos estímulos externos.
Extrapolando o mesmo conceito compreende-se o papel da reabilitação. Significa, portanto, que a reabilitação tem o papel de fornecer as experiências necessárias para estimular a plasticidade neuronal.
Enquanto a plasticidade neuronal oferece o potencial para reorganização, são os fatores externos do ambiente que permitem que organismo aproveite este potencial e maximize sua recuperação.
O benefício da reabilitação incorpora os princípios da restituição e da substituição. A primeira significa a restauração de uma função prejudicada e a segunda a adaptação de uma função perdida.
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