Com a intenção de unir conhecimentos das áreas acadêmicas da Universidade de São Paulo, várias associações foram alcançadas. O Grupo Lesão Difusa Traumática é composto por uma equipe multidisciplinar.
Acompanhando as publicações científicas mais recentes, trabalham conjuntamente no mesmo espaço físico e falando a mesma linguagem médicos, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapêutas, nutricionistas, terapêutas ocupacionais, farmacêuticos, assistentes sociais, economistas da saúde e comunicadores sociais.
A equipe médica é composta por neurocirurgiões, fisiatras e radiologistas. Alunos de iniciação científica da graduação da Faculdade de Medicina da USP auxiliam as equipes.
Os projetos de pesquisa clínica integrados ao Grupo Lesão Difusa Traumática estão respaldados pela comissão de Ética em Pesquisa do Hospital das Clínicas da FMUSP. Alguns representam dissertações de mestrado e teses de doutoramento da USP.
Atualmente são acompanhados cerca de 80 pacientes no Ambulatório de Trauma da Disciplina de Clínica Neurocirúrgica do Departamento de Neurologia do HC-FMUSP.
O tutor da proposta é o Professor Titular da Disciplina de Clínica Neurocirúrgica, Prof.Dr. Manoel Jacobsen Teixeira. O mentor e essencial incentivador é o Coordenador do Grupo de Emergências Neurocirúrgicas, Prof.Dr. Almir Ferreira de Andrade.
A linha de pesquisa geral da Unidade de Emergências Neurocirúrgicas estuda os aspectos clínicos das Lesões do Sistema Nervoso. Inclui as encefálicas, medulares e dos nervos periféricos. O Grupo descrito tem particular atuação sobre o Traumatismo Craniencefálico (TCE).
Basicamente são estudadas as sequelas encefálicas decorrentes do traumatismo do sistema nervoso.
Especial atenção é direcionada para o diagnóstico detalhado em cada área da equipe multidisciplinar.
A atuação das ciências da saúde e das áreas correlatas utiliza modernas técnicas de avaliação como nos centros médicos mais avançados do mundo. São propostos tratamentos especializados e individualizados.
As modificações decorrentes do evento traumático são bastante evidentes nestes pacientes. Todos os aspectos da vida, em especial os relacionados a qualidade de vida são explorados. Também os aspectos da vida e estrutura familiar dos pacientes e cuidadores são acompanhados desde a entrada no Hospital até cerca de 5 anos após a lesão encefálica.
Muitas vezes são percebidas diferenças marcantes entre as imagens de tomografia e ressonância magnética cerebral e o aspecto corporal, cognitivo e funcional dos pacientes. Entendemos ser fundamental compreender a evolução global em concomitância com a recuperação da função neurológica.
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